Por Amanda Marconi

O pequeno Matias, de apenas dois anos, era um dos participantes da ‘Aula Inaugural’, promovida pelo Maracatu Quiloa, na noite desta segunda-feira (dia 16). Atento a todos os movimentos e sons, Matias parecia estar bem à vontade, ao lado dos outros ouvintes.

O ‘variado’ público, de diversas idades, é apenas um exemplo da abrangência e da multiplicidade que o maracatu pode proporcionar. Ali, unidos pelo mesmo interesse, os diferentes se tornaram iguais.

Durante o encontro, o mestre Felipe Romano fez um apanhado geral da história do ritmo pernambucano, incluindo a biografia do Quiloa e da Nação do Maracatu Porto Rico (atual campeã do Carnaval de Recife), cuja filosofia é seguida pelo Quiloa.

A explanação também incluiu a descrição de cada instrumento, assim como a exibição de um vídeo e a explicação dos intercâmbios culturais promovidos ao longo do ano, com mestres de variadas Nações de Maracatu.

Enquanto o pequeno Matias mostrava sua performance na ‘mini alfaia’, sua mãe, Alexandra Linda Herbst Matos, respondia a algumas perguntas. Para ela, a realização da aula inaugural é uma idéia aprovada. “Essa é uma boa oportunidade de termos um maior contato com o ritmo, de uma maneira aberta e sem compromisso”.

Alexandra ainda confirmou que sua ida ao local foi motivada pelo filho. “Temos um DVD do Quiloa em casa e o Matias adora quando colocamos. Ele pega seus instrumentos de brinquedo e acompanha com animação os movimentos”, acrescenta.

Outro participante era o farmacêutico Daniel de Oliveira Santos, de 24 anos. Ele soube da aula por meio de alguns integrantes do grupo e já se inscreveu para a oficina. “Gostei muito da proposta das aulas, pois haverá a união das técnicas, com toda parte cultural e histórica que envolve o maracatu”, conclui.

E para quem não conseguiu chegar a tempo, por causa da forte chuva que caiu, ainda há tempo de realizar a  inscrição, pelo e-mail quiloamaracatu@gmail.com

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